quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Cinza.

A sala vazia, o copo vazio, mente vazia.

Perder tanto em tão pouco tempo é algo dificil de se explicar... é dificil explicar o que se sente quando chegar em casa e sair de casa, dormir e acordar, noite e dia se tornam a mesma coisa...

É dificil explicar algo que não se pode sentir... pois na verdade é justamente isso, ausência de sentimento. Na ausência de sentimento... tudo vira cinza, as cores se vão, e junto com elas, as diferenças. São as cores que criam as diferenças.

Num mundo onde tudo é cinza... não há vida e morte, dor e prazer, música e silêncio... tudo é indiferença.

Na indiferença me perco, não me importa mais se meu dia terá uma hora de prazer que será lembrada para sempre, ou 24h de sofrimento que se perderão na alvorada, só é preciso que se caminhe, sem esperar por nada, ou ninguem.

Não há mais Verde, Azul ou Cor de Mel.

Restam apenas cinzas.

4 comentários:

~Lilah disse...

=/

é isso mesmo.

beijos!

Rosa Aragón disse...

A indiferença dos sentimentos, o cinza e o neutro que anula, certamente acompanham a solidão que assola a alma. Nascemos sozinhos e assim morreremos, mas a vida tem que ser permeada por companhias, mesmo que desagradáveis.
Se o texto não for ficção peso-me por ti, pois por algum tempo senti-me exatamente como essas palavras tão bem dispostas.


Parabéns pelo texto, fique bem.
Besos.

Rafael Vidal Eleutério disse...

exato.
sem mais :/

abraço ;D

~Lilah disse...

ai ai cade você nesse blog?

=***